lundi 20 octobre 2008

Reflexão após ver o filme japonês ''BARAKA''

por: Tania Montandon




trailer do filme (2 minutos)

O filme transmite idéias sobre o que acontece em todo o mundo, a diversidade de raças, crenças, comportamentos, culturas em geral. Mostra aspectos existentess no islamismo, no budismo, no cristianismo e no judaísmo. Há a presença dos quatro elementos básicos da Terra: fogo, ar, terra e água.

Percebe-se a evolução do ser humano, a criação da cidade grande, acarretando uma sociedade cada vez mais competitiva. Há várias contradições relativas ao desenvolvimento da inteligência humana, vista que o homem torna-se capaz de produzir obras fantásticas, contudo ignora graves problemas ecológicos, a fome, a luta pela sobrevivência...

Como exemplo, uma árvore que leva cerca de cem anos para se desenvolver é destruída em um minuto pela serra elétrica. O ser humano abusa de seu poder natural destruindo inconsequentemente a Natureza.

É no mínimo curioso como uma espécie tão dotada de inteligência divide restos de alimentos de um lixão com vira-latas e ratos.

No Japão, a mentalidade obsessiva por trabalho e progressos tecnológicos mecanizam as pessoas e reprimem suas emoções, justificando talvez seu maior índice mundial de suicídios.

O progresso é importante e fundamental para o desenvolvimento e satisfação dos indivíduos, pois estes estão sempre em busca de algo mais para melhorar sua qualidade de vida, para ter um sentido pra prosseguir, criar, procriar. No entanto, além de criar é mister preservar as riquezas naturais e ficar alerta para que não acabem ou o processo de evolução sucumbirá.

vendredi 10 octobre 2008

La falta de sentido en el Psicoanálisis

Lacan dizia, em 1949, que a loucura seria algo vivido inteiramente no registro do sentido - definição feita a partir do delírio, que seria uma reconstituição do sentido perdido pelo sujeito lá onde ocorreu uma dissolução imaginária do mundo. Para Freud, isso ocorria quando o enfermo retira das pessoas e do mundo externo todo seu investimento libidinal(de energia), fazendo com que tudo se torne indiferente e como se não houvesse relação alguma com ele- o delirante, eis porque ele sente esta necessidade urgente(tentativa de cura) de explicar para si o universo- aqui começa a elaboração do delírio.

Esse trabalho de explicação do universo é o único meio pelo qual o sujeito pode voltar a encontrar sentido pra sua vida. Sentido esse que está fora daquele entendido pela norma simbólica do Complexo de Édipo, norma que rege a busca do sentido nos neuróticos, ligada à sexualidade basicamente.

O sentido seria a "categoria do imaginário que responde ao significante que é do registro simbólico. O efeito de sentido é produzido pela fixação de um significante a um significado."(Quinet) Quando pego um objeto e o nomeio, construo uma representação desse objeto na minha mente( o objeto seria mais ou menos o significante, enquanto a representação que construo a partir dele seria o significado, por exemplo). Assim, quando me deparo com o nome 'objeto' novamente, imediatamente o associo àquele objeto. Essa representação imediata do objeto é o que Kant chama de intuição.

Os fenômenos de sentido se apóiam na função simbólica da linguagem e essa divisão entre significante e significado é o que se usa pra tentar explicar a psicose pela ótica lacaniana. Na neurose, a intervenção da funçao paterna e introjeção da consciência moral e da "lei que proíbe o incesto" possibilita que o sujeito produza uma significação da sexualidade(diferente de sexual, mais no sentido de energia, interesse) e seus investimentos que o guiarão em seu desenvolvimento e suas buscas até a idade adulta.

Já na psicose, esse processo falha e o sujeito não consegue articular essa simbolização. Então encontramos na psicose as construções produzidas por essa falha, o inconsciente fica como a céu aberto e há prevalência do significante. Entre essas construções estão a alucinação verbal(há o modelo do significante desprovido de significado, de sentido inteligível pela sociedade) como os pássaros miraculados de Schreber que não conhecem o sentido das palavras que enunciam; também os fenômenos da alusão, da perplexidade e da intuição - formas que o sujeito tenta trazer de volta ao Real os significantes a que não conseguiu atribuir significado, sentido, não conseguiu simbolizar. Seria o delírio, como formação imaginária, que traria sentido(ainda que não entendido pela sociedade) aos significantes que forçam sua volta ao Real.

"O sentido de um sintoma na neurose como na psicose não é um sentido comum - não há senso comum para o sintoma - ele é sempre singular. Por isso a psicanálise é o avesso do discurso do mestre que produz o senso comum, o sentido partilhado. A psicanálise deve levar o sujeito a produzir seu proprio sentido que não é comum. Se o sentido é imaginário, o imaginário não é pura imaginação, o imaginário dá consistência ao Real. O imaginário dá o efeito de sentido exigido pelo discurso analítico: efeito real."
(Quinet, in: Teoria e Clínica da Psicose)

O sentido se opõe ao equívoco, pois é sempre unívoco, singular, caracteristica do imaginário que detém a ambiguidade enigmatica do significante que retorna ao Real através dos fenômenos psicóticos.

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lundi 6 octobre 2008

Niños de la Guerra


"Millones de niños están en crisis, sufriendo el dolor y el trauma provocados por múltiples circunstancias que van más allá de su propio control: guerras, abusos en el hogar, pobreza, abandono, SIDA, explotación sexual, la obligación de vivir en las calles de ciudades llenas de peligros, jornadas de trabajo interminables, duros empleos donde les explotan o simplemente haber nacido siendo niña.



¿Forzados o Voluntarios?

Solos, huérfanos, asustados, aburridos y frustrados, los niños siempre prefieren pelear. Cuando los colegios están cerrados y las familias están rotas, pocas influencias pueden competir con la vida de un guerrero. Los niños incluso se ven a sí mismos luchando por la justicia social, por creencias religiosas o por identidad cultural. En términos más personales, pueden incluso buscar vengarse por la muerte de sus padres, hermanos o hermanas. Otros, como Junior, cuya historia hemos leído anteriormente, son secuestrados en sus pueblos y son forzados a luchar. A algunos se les obliga a testificar o tomar parte en la tortura o ejecución de sus propios familiares. Tras una experiencia tan horrible, acaban tan traumatizados que pueden ser persuadidos para hacer cualquier cosa. Por este motivo a menudo los niños son conducidos a pueblos cercanos donde ellos tendrán que repetir el mismo ejercicio.


Las obligaciones de los niños soldados

Sus obligaciones cubren todo tipo de actividades militares. En los momentos de relativa calma, puede que no tengan mejor cosa que hacer que cocinar o traer agua. Al ser pequeños y no levantar sospechas, los niños también tienen un valor especial como mensajeros o espías. Algunos soldados adultos sostienen que el acto de matar causa menos remordimientos a los niños que a los adultos. En consecuencia, los niños a veces no sólo sirven para matar sino para deshacerse de los cadáveres—enterrándolos en fosas o echándolos a los ríos. Y, mientras los niños debieran ser considerados como aquellos que más protección necesitan, como soldados, se les considera a menudo sin valor. En la guerra de Irán/Irak, por ejemplo, los niños soldados eran enviados a la cabeza del frente sobre los campos de minas.


¿Qué pierden los niños en las guerras?

  • Sus familias y hogares
  • Sus amigos y otras figuras importantes de afecto
  • Su infancia
  • Su integridad física
  • Desarrollo moral
  • Su inocencia y sus creencias
  • La escolarización
  • Las necesidades básicas
  • Su identidad, estatus, autoestima
  • La confianza

¿Qué efecto causa la guerra en los niños?

  • Llevan la carga del conocimiento del dolor y la violencia.
  • Están preocupados e inseguros.
  • No quieren confiar en la gente, ni siquiera en los que les quieren ayudar.
  • Tienen una salud precaria y están desanimados.
  • No muestran interés por nada y les cuesta aprender.
  • Se enfadan con facilidad, están cansados, son hiperactivos o se comportan de forma impredecible

Violencia sexual en la guerra

La violencia sexual es particularlmente común en conflictos étnicos. Las niñas son especialmente vulnerables a violencia sexual, abuso, explotación y estigmatización durante y después de situaciones de conflicto. 80% de las muertes en guerras han sido mujeres y niños.

La evolución desde la superioridad étnica a la limpieza étnica y, como consecuencia, al genocidio, puede convertirse en un proceso irresistible. Entonces, matar a los adultos ya no es suficiente; las generaciones futuras del enemigo—sus hijos—deben ser también eliminadas.

Las minas

Los niños de al menos 68 países están amenazados hoy en día por lo que puede ser la mayor contaminación tóxica que ha enfrentado la humanidad— la contaminación de las minas del terreno donde viven. Más de 110 millones de minas terrestres de varios tipos, más millones más bombas sin detonarse aún, proyectiles y grenadas, permanecen ocultas alrededor del mundo, esperando ser accionadas por algún inocente sin sospecharlo, dice el reporte.

De todas las armas que se han acumulado tras los años de guerra, pocas son más peristentes y letales para los niños que las minas terrestres. Cientos de miles de niños, manadas de animales, plantadores de tierras o alguno jugando, han sido asesinados o mutilados por estos aparatos mortíferos".


Referencias:

1 Sanando a los niños de la Guerra, Phyllis Kilbourn, MARC Publicaciones, 1995
2 Crisis Care Curriculum (Ofrece sanidad y esperanza para los niños en crisis), Phyllis Kilbourn
3 El Estado de los Niños del Mundo, UNICEF, 2005
4 ibid
5 Sanando a los niños de la Guerra, Phyllis Kilbourn, MARC Publicaciones, 1995
6 ibid
7 UNICEF,
8
The Millenium, United Nations Cyber School Bus
9 ibid
10 Sanando a los niños de la Guerra, Phyllis Kilbourn, MARC Publicaciones, 1995
11 ibid.
12 El Estado de los Niños del Mundo, UNICEF, 2005
13 Sanando a los niños de la Guerra, Phyllis Kilbourn, MARC Publicaciones, 1995
14 Estrategia de acción de minas: 2002-2005, UNICEF.