O estudo do livro foi de grande auxílio ao meu aprendizado, pois me forneceu conhecimentos sob uma percepção e linha de raciocínio que até então não me era acessível.
A autora considera o amor materno um mito e mostra justificativas racionais para o comportamento das pessoas ao longo da história. É uma visão científica da evolução dos laços familiares, baseando-se em ampla pesquisa e conhecimento de causa. Há uma desnaturalização dos fatos.
A concepção de mãe não é propriedade de uma mulher. Ser mãe é um desejo da mulher como sujeito. A mãe é uma personagem relativa e tridimensional que só existe na relação. Relação de esposa com o homem, de mãe com a criança e de mulher com ela mesma. A família é uma instituição social, não um fato exclusivamente de mulher. A regência da família pela sociedade se sobrepõe sobre a vivência subjetiva. A convivência é o que mais importa para o conhecimento de censo comum.
Em ciência, é preciso indicar o real: criar filhos dá trabalho. O tratamento dado ao filho depende do desejo da mulher de ser mãe. Torna-se fundamental notar a diferença entre o criar e o amar. Também é mister analisar o significado de ser mãe para a mulher dentro da sociedade e ao longo de toda a história, assim como a influência que a natureza fora da mulher tem sobre sua mente. O homem idealiza a mulher e exerce sobre ela uma pressão. O corpo de mulher e sua capacidade de conceber uma criança foi a natureza que lhe deu, mas sua mente e sua feminilidade psicológica foi formada a partir de eventos ambientais-sociais.
A pesquisa da autora nessa área ofereceu grande contribuição para a psicologia da mulher, para a compreensão de seu desenvolvimento mental, o entendimento de como os sentimentos sofrem transformações do período feudal para o atual como, por exemplo, a transição do que causava vergonha e passou a causar culpa. Pra quem não leu, fica a dica do livro.
A autora considera o amor materno um mito e mostra justificativas racionais para o comportamento das pessoas ao longo da história. É uma visão científica da evolução dos laços familiares, baseando-se em ampla pesquisa e conhecimento de causa. Há uma desnaturalização dos fatos.
A concepção de mãe não é propriedade de uma mulher. Ser mãe é um desejo da mulher como sujeito. A mãe é uma personagem relativa e tridimensional que só existe na relação. Relação de esposa com o homem, de mãe com a criança e de mulher com ela mesma. A família é uma instituição social, não um fato exclusivamente de mulher. A regência da família pela sociedade se sobrepõe sobre a vivência subjetiva. A convivência é o que mais importa para o conhecimento de censo comum.
Em ciência, é preciso indicar o real: criar filhos dá trabalho. O tratamento dado ao filho depende do desejo da mulher de ser mãe. Torna-se fundamental notar a diferença entre o criar e o amar. Também é mister analisar o significado de ser mãe para a mulher dentro da sociedade e ao longo de toda a história, assim como a influência que a natureza fora da mulher tem sobre sua mente. O homem idealiza a mulher e exerce sobre ela uma pressão. O corpo de mulher e sua capacidade de conceber uma criança foi a natureza que lhe deu, mas sua mente e sua feminilidade psicológica foi formada a partir de eventos ambientais-sociais.
A pesquisa da autora nessa área ofereceu grande contribuição para a psicologia da mulher, para a compreensão de seu desenvolvimento mental, o entendimento de como os sentimentos sofrem transformações do período feudal para o atual como, por exemplo, a transição do que causava vergonha e passou a causar culpa. Pra quem não leu, fica a dica do livro.
16 commentaires:
Gosto muito de ler, principalmente livros que relatam o comportamento humano. Parece ser muito bom... vou incluir na minha listinha.
Muito bons os textos... em espanhol.
um bj
Qualquer coisa que venha para nos acrescentar em algo já é bom, que seja uma frase, já está valendo.
E com certeza, não precisa nem de pesquisa para saber que mãe dá trabalho.
A sugestão da obra é bem-vinda e necessária. É interessante a cobrança exercidada pela sociedade como se certas características fossem intrínsecas ao ser humano. Resultado de um erro, afinal outrora as mesmas características eram rechaçadas. É o poder cultural. Muito bom texto.
covido-lhe a conhecer o Antologia Racional
http://www.antologiaracional.com/
Faz sentido.....
valeu a dica!
^^
nossa!
realmente posso dizer que se for sua a resenha, quero dizer que vc aprendeu muito com ele e que escreve muito bem^^
bem didática e cientifica^^
caso seja somente do livro, aí temos um livro científico de cunho psicológico/social, onde tudo é analisado segundo fatos e constataçòes científica.
Uma leitura formal e fria, mas de conteúdo didático que tem como objetivo acrescentar conhecimento e entendimento da estrtutura da mulher/família.
^^
bjos^^
Nossa!!
parece ser supreendente.
me deixou curiosa, gosto de ler e faz um tempinho que não pego nad pra ler .. tái vou dar uma olhada..
valeu a dica..
http://www.analucianicolau.adv.br/
Interessante.
Pode-se mudar os costumes, mas o amor de mãe é algo natural, e isso nunca vai mudar.
Abçs!!!
Veja se vc já se acostumou com esse barulho que já faz parte da nossa vida.
Que barulho?
Então, confira:
----------------------------------
Delírio - Um Barulho...
http://emlinhas.blogspot.com/
EM LINHAS...
Quando as palavras se tornam o nosso mais precioso divã.
----------------------------------
adoro ler...
ótima sugestão!
Realmente faz sentido. Existe , claro, alguma tendência natural na mulher para a maternidade,mas isso é mais biológico do que emocional. Esse amor desmedido que a mãe tem pelo seu bebê é causado por hormônios, visando com isso a garantia biológica da preservazação da espécie.Afinal sem esse "amor desmedido" seria muito dificil alguém despender tanto tempo e atenção para cuidar dos seres pequenos. Pouco romãntico, né?
Depois esse "amor" iria se arrefecendo, conforme o ser pequeno já não precise de tantos cuidados. mas aí entrou o condicionamento imposto pela sociedade, pelo homem. Afinal o "amor" é uma espécie de dominação. Quanta privação uma mulher é capaz de suportar em nome de "ser mãe"?
Bem... Gostei do post. leva a uma profunda reflexão.
Ah, obrigada pela visita, e parabéns pelo aniversário esse mês. Aliás, o mês veio das guerras e o signo do mês tbm é um "guerreiro". não conheço nenhum leão manso ;)
Abs
Raquel
Legal, valeu a dica
Acho o ser humana um bicho muito esquisito..
Nunca sabemos oq se pode fazer..
como já havia falado, adorei a dica e vou procurar esse livro para dar um ohada.. rs
abç..
http://moemaemdebate.blogspot.com/
Não li o livro, mas achei a proposta interessante, só espero que ela não se afaste dos instintos mamíferos humanos, que determinam em boa parte o comportamento feminino e masculino!
Não existe manual para viver, mas sempre é de grande ajuda uma boa leitura!
Muito bons seus textos. Suas "sinopses" de livros são ótimas, e seus textos em espanhol agradam a muitos.
Parabéns pela popularidade e pela boa escrita.
i Mucho bueno!
EU GOSTAVA MUITO DE ESTUDAR ESSE IDIOMA (enpanhol) ANTIGAMENTE.
É uma pena que não estudo mais...
E parabéns pelo post!
Ler é sempre muito bom!!!
=)
www.esperaemdeus.blogspot.com
Por que nao:)
Enregistrer un commentaire